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sexta-feira, 6 de março de 2009

Ritos funerários


As pirâmides,m os hieróglifos com fórmulas mágicas, os corpos mumificados e, sobretudo, o Livro dos mortos - que ensinava como enfrentar o julgamento de Osíris e, desde a XVIII dinastia, era enterrado com aqueles que podiam adquiri-lo - dão testemunho da preocupação da preocupação central da religião egípcia. Nas instruções formuladas pelo rei Merikara lê se: " O importante é que o homem sobrevive depois da morte e seus feitos o acompanham até o final. A existência ali em baixo é para toda a eternidade.
Durante o Antigo Império, só o rei era iniciado para a vida futura. Ao morrer, convertia-se em Osíris e seu filho passava a encarnar o novo Hórus, como administrador da ordem estabelecida pelos deuses. Posteriormente, os ritos funerais foram estendidos aos dignitários reais, enterrados perto do faraó, e a outras pessoas, cujos restos eram sepultados em covas.
A vida depois da morte era considerada semelhante à terrena; por esse motivo, enterravam-se com o defunto elementos de uso cotidiano, inclusive alimentos, e nas tumbas eram feitas pinturas que documentavam seus costumes. Diante da possibilidade de que sobrevivessem os mesmos perigos que espreitavam a existência presente, provia-se ofalecido dos amuletos e conjuros que o haviam protegido em vida.

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